9 de março de 2007

POESIA

SONATA DE AMOR
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Aritméticos segundos narrados,
errantes na ausência de ti
De costas voltadas ao mundo
à espera me deito, arrebatado

A divina fragância arreigada,
cutânea, íntimo odor
de momentas carnais,
atirados ao leito, abstractos...

Curvas esboçadas de mesteiral fígulo
comtemplada por alento sublime
de súbita e genial razão
atravessando a tez afogueada
O coração...

O lúzio fulgor do teu olhar
penetra nos humanos sonhos
de quem ama
Os meus...
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... Dedicado à minha mulher.
Gaspas, 8 de Março de 2007

9 comentários:

rb disse...

É da tua lavra?!

Gaspas disse...

sim. Fui tocado por um bafo de inspiração poética, atendendo à musa em questão! :)

Anónimo disse...

Que bonito!!! Obrigada por o me lembrares...
Para sempre tua

Damagaspas

Rui Guerra disse...

diria mesmo mais... bonito momento de amor!

artilheiro disse...

... ja me esta a passar pela ponta do nariz um leve cheirinho a gracha.
Mas de vez em quando tambem é necessario.

rb disse...

Temos poeta, então. Muito bom!

elreydelapista disse...

poesias, amiguios, poesias ...

Anónimo disse...

Confesso que há uma ou duas palavras que não comheço o significado. Mas dá para entender o odor ou a fragância...belo momento de intimidade partilhada!

beautiful disse...

Muito belo!! Você escreveu isso amando com o corpo e a alma