4 de junho de 2007

Vícios



Desleal Escuridão
Que me recruta
Distantes uivos
Que tão perto atiçam
Carregando o meu corpo

Cheiro a lua
Os canteiros
Os caixotes do lixo
A sorte

Hesito com firmeza…



Erram fantasias
Melódicas dissonâncias
De demência criação
Silêncio ensurdecedor
Que em mim compulsa

Pensamento embriagado
Licores, whisky, vodka, rum
Charros, ganza, maldita coca
Gula de bem-estar
Heroína que mal praticas

Embaciadas memórias
De incertezas sombrias
Viciosas perguntas sem resposta
Quem? Como? Quando?
Eu não! … Talvez!

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