Tantas memórias boas me deixaste...
Passamos juntos parte das nossas vidas
Viajamos, fomos de férias,
De carro, de mota, de barco,
Aventuras e desventuras
Jantaradas, carnavais …
No meu ombro choraste
E no teu me apoiei sempre com a certeza de amizade
Obrigado grande amigo e até sempre!
20 de maio de 2008
Meu Amigo
11 de maio de 2008
O Adeus ao "Maestro"
A catedral da Luz encheu para a despedida a Rui Costa, sem dúvida um dos maiores jogadores do mundo das últimas décadas.
Viva o Rui Costa, Viva o Benfica!
10 de maio de 2008
Grande Vanessa (4)
Vanessa Fernandes sagrou-se campeã europeia de triatlo pela quinta vez consecutiva quando hoje cortou a meta com o tempo de 02:05:45, no meio dos aplausos do público português no Parque das Nações em Lisboa. A jovem portuguesa ficou em segundo lugar nos 1500 metros de natação e nos 40 km de ciclismo, mas foi a primeira a cortar a meta nos 10 km de atletismo. Nas posições seguintes surgiram a italiana Nadia Cortassa (+00:40) e a a norueguesa Lisa Norden (+00:59).
Aos 22 anos, Vanessa Fernandes é campeã europeia de triatlo pela quinta vez consecutiva, é campeã mundial, e conta ainda com 19 vitórias na Taça do Mundo.
3 de maio de 2008
Foda-se
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?
O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor.
Reorganiza as coisas. Liberta-me.
«Não queres sair comigo?!- então, foda-se!»
«Vais querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então foda-se!»
O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição:
Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.
«Comó caralho», por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que «comó caralho"?
«Comó caralho» tende para o infinito, é quase uma expressão matemática.
A Via Láctea tem estrelas comó caralho!
O Sol está quente comó caralho!
O universo é antigo comó caralho!
Eu gosto do meu clube comó caralho!
O gajo é parvo comó caralho!
Entendes?
No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!".
Nem o «Não, não e não!» e tão pouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade «Não, nem pensar!» o substituem.
O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto.
Liberta-te, com a consciência tranquila, para outra actividades de maior interesse na tua vida.
Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? não percas tempo nem paciência. Solta logo um definivo:
«Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!».
O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema, tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD.
(...)
Há outros palavrões igualmente clássicos.
Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu correlativo " Pu-ta-que-pa-riu!", falando assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.
Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos.
Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.
E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"?
Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta:
«Chega! Vai levar no olho do cu!»?
Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima.
Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora: "Já se fodeu!".
Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação.
Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? " Já me fodi!"
Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e... a justiça são de baixa qualidade, os empresários manhosos e procuram o lucro fácil e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a desejosa reforma tem que aumentar... tu pensas "Já me fodi!"
Então:
Liberdade,
Igualdade,
Fraternidade
e
Foda-se!!!
Mas não desesperes:
Este país ...ainda vai ser "um país do caralho!"
Atenta no que te digo!
Por Millôr Fernandes (adaptado)
25 de abril de 2008
25 de Abril de 1974
1 de abril de 2008
InJazz 08
My Ideal - B. Sasseti | |||||
14 de março de 2008
13 de março de 2008
Ser Rei Um Dia
Bravos momentos passados
De passas levadas ao vento
Abraços sentidos, até chorados
Amarrados no pensamento
As risadas levantadas pela poeira
Faziam eco nas malgas de vinho
Que de gole em gole cresciam
Arrepiando o seu caminho
Assaltos à lógica da razão
Vestígios da liberdade
Que de mim tudo leva
Arrancados à saudade
Traçadas mágoas da vida
Que atiçam as mentiras
Patranhas criaturas fustigadas
Alentam os incapazes
Ecos de ti ressoam…
Ouvem-se o bater das enxadas
Lavras a terra prometida
Comes o pão do diabo
E matas com os ferros
Que em ti se espetam
Sei que me ouves
Que me sentes
Que percorres as veias
Que gritas… Basta!!!
Leva de mim o que queres
Mas deixa-me viver
Sempre com a certeza
Que um dia serei Rei
Meu reino, o pensamento
Meu trono, o corpo
O brasão no coração
E o amor o meu alento
7 de março de 2008
4 de março de 2008
3 de março de 2008
Human Beatbox meets Drum Solo artist
Assaf Seewi na bateria com o campeão do beatbox Donny Rambles numa Jam session gravada em Ravensbourne studios, Londres
1 de março de 2008
Adormecendo o Acordai de Graça
Desde as políticas da saúde, da justiça, a reforma do ensino, o estatuto da carreira docente, mais directamente ligado a mim, a reforma do ensino artístico, etc.
Vamos lá estabelecer um ponto da situação: É certo que qualquer reforma significativa levanta contestação, mal era se assim não fosse, o espírito crítico e o conflito de posições deveria servir para engrandecer a discussão e clarificar os pontos débeis e fortes da matéria em causa, possibilitando assim uma rectificação do que se considera errado e um apoio efectivo daquilo que evidentemente é uma boa solução, não para hoje, não para as estatísticas, não para um obsessivo controlo do défice e das contas públicas, mas sim numa acção consertada perspectivando o futuro e as condições sociais a médio/longo prazo.
Ora isso não me parece que esteja a ser feito e receio, aliás estou convicto, que muitas das medidas aplicadas por esta governação vão trazer grandes dissabores no futuro, e quem sabe provocar malefícios irreparáveis. O autismo governamental, e não estou a falar das relações do governo com o parlamento nem com a oposição, porque esses então não conseguem sequer sair do discurso fácil e politiqueiro de meia tigela, falo sim da falta de diálogo com os principais visados nas reformas, quem está no terreno, quem lida com os problemas, com as soluções, quem tem experiência, quem realmente sabe o que se passa. Não são estudos (mal)feitos por meia dúzia de pedagogos, prisioneiros das estatísticas e dos gabinetes em Lisboa, que esclarecem o rumo a tomar.
Dividir para reinar parece ser o mote da governação. Primeiro lançam-se as Bombas apregoando a fome e depois atiram-se umas migalhas.