28 de fevereiro de 2007

OS ARISTOCRATAS

Para quem viu o filme/documentário, aqui vai a minha versão da anedota.

Para maiores de 18 anos º

Não aconselhável a pessoas sensíveis e perturbáveis.
Não digam que eu não avisei!


O Carlos Manuel sempre quis ser um artista. Desde pequeno o seu sonho era pisar um palco.
Certo dia viu um anúncio no jornal sobre uma produtora de espectáculos e resolveu tentar a sua sorte.
Dirigiu-se à morada indicada e após um suspiro lá entrou.
Escritório pequenino, meia-luz, na parede cartazes de espectáculos antigos, vários cigarros apagados a meio no cinzeiro, uma secretária e duas cadeiras. Por trás da secretária um individuo, de seu nome José Venâncio, produtor de espectáculos e eventos, vestindo um fato às riscas, usando uma gravata amarela e possuidor de um farto bigode.

Produtor: Então o que o trás por cá?
Carlos Manuel: venho apresentar-lhe um espectáculo familiar, absolutamente inédito.
Produtor: Então diga lá de que se trata.
Carlos Manuel: O espectáculo começa com o palco todo escuro, sem cenários, apenas uma cortina preta de cena, ouve-se a sinfonia 9 de Mahler, aí acende-se um holofote e entro eu vestido de papoila, dirigindo-me ao centro do palco, onde permaneço em silêncio.
A minha mulher entra de seguida com a minha filha de um lado e o meu filho do outro segurando um guarda-chuva. A minha mulher vestida de freira e os meus filhos de colegiais. De repente ouve-se um grande estrondo e eu dispo-me ficando todo nu, mostrando o bacamarte para a plateia. A minha mulher rapidamente se ajoelha engolindo o meu prepúcio até aos tomates, Máhler continua a tocar, o meu filho arranca a roupa da irmã e enfia-lhe o guarda chuva pela vagina com movimentos rápidos e oscilantes, ela geme de prazer e agonia, entoando a melodia do Rondo. De seguida a filha despe a mãe, arranca-lhe o penso higiénico com os dentes e começa a lamber-lhe a cona ensanguentada enquanto eu defeco para a boca do meu filho…
Produtor: Mas isso é horrível!
Carlos Manuel: Calma que ainda estamos no início!... Nisto entra a minha pobre mãe de cadeira de rodas e com uma algália, que chegando ao local vomita para cima de todos, despejando a urina que se mistura com o vomitado e as fezes. A velha (minha mãe) aproveita o Parkinson para masturbar o neto, esgaçando as peles, enquanto este também vomita uma mistura de fezes com feijoada do almoço para cima da irmã.
Eis que surge novo estrondo e o um novo holofote aponta para entrada de cena, aí surge o meu pai, que foi talhante toda a vida, vestindo apenas um avental ensanguentado e com um cutelo na mão, grita - «Viva a monarquia!!». Ao se aproximar da amálgama de vomitado, fezes, sangue e sémen, escorrega espetando o cutelo nas costas da nora, que trinca o meu bacamarte, ficando com ele pendurado nos dentes.
Produtor: que horror! Mas isso nunca mais acaba?
Carlos Manuel: Calma que vem agora o grande final!
Nisto a minha mulher com o cutelo espetado nas costas e com o meu pénis agarrado nos dentes abre o guarda-chuva dentro da cona da minha filha, enquanto o meu pai a encaba por trás, o meu filho espeta socos na avó enquanto lhe rebenta a buceta enfiando o punho e rasgando as crostas que espirram linfa de pus amarelo. E nisto, por entre gritos e gemidos, eu que estou sem fazer nada, apenas esvaindo-me em sangue, merda e urina para cima de todos, e aproximando-se o final da sinfonia, arranco o cutelo das costas da minha mulher e com golpes decididos vou desmembrando todos os elementos da minha família enquanto se desenrola um orgasmo colectivo. Fecha-se a cortina.
Produtor: Isso é macabro, terrorífico, inenarrável! E qual seria o nome do espectáculo?
Carlos Manuel: Os ARISTOCRATAS!!!

Mahler0903.mp3

6 comentários:

Rui Guerra disse...

as letras a vermelho tornam tudo muito grotesco, não?
a história segue-se bem, embora o "produtor" tivesse dificuldade de encenação.

artilheiro disse...

... hum, de papoila!!!

Gaspas disse...

R.G.
«as letras a vermelho tornam tudo muito grotesco, não?»

letras a vermelho? Isso é uma sugestão de formatação?

realmente o "produtor" não era grande visionário!

rb disse...

Escatologicamente genial! (não consigo parar de me rir)
Sobretudo aquela parte, em que Carlos Manuel defeca para a boca do filho, escangalha qualquer um. Grandessíssimo aristocrata é o que ele é.

PS: ainda não vi o filme, mas duvido que haja lá anedota muito mais nojenta, obscena e cruél. Parabéns!

Rui Guerra disse...

amigo gaspas,
no pc onde agora escrevo o texto está formatado a vermelho, a sério.
qual o meu espanto, quando à noite descubro que afinal a letra do texto está a preto.
não consigo explicar.
experimentar mudar a letra para vermelho e em seguida lê o texto. dá-lhe um outro aspecto, daí o comentário.
um abraço,
guerra
PS= será artilheiro = arte de serralheiro?

beautiful disse...

Eu vi o filme, e tenho-te a dizer que tua versão da estória está genial. Filme a ver!