18 de outubro de 2007

Hoje Faz Anos:




4 comentários:

rb disse...

É um dos meus trompetistas favoritos de jazz. Gosto do estilo neoclássico.

ofthewood disse...

ó RB o que é isso do estilo neoclássico do jazz?? E já agora, o "estilo" do W. Marsalis não se enquadra em qualquer classissismo do jazz. Mto pelo contrário. DAí a sua importância como líder no Lincoln Center Institute de NY. A trompete de Marsalis está sim mais próxima do jazz contemporâneo do que do bebop. Aliás tal como os restantes membros jazzísticos do clã Marsalis. Ellis no trombone e Branford nos saxs.

Gaspas disse...

A confusão dos rótulos vem por vezes na sequência de défice de informação.

Wynton fez várias incurssões no repertório "erudito"/"clássico", tendo gravado inúmeros concertos para trompete e orquestra, repertório barroco, concertos brandeburgueses, Bach, Handel, Purcell, etc. mas também, Hindemith, Poulenc, Berstein, Ravel, etc. ...e claro os standards do Jazz por qual todos passam, mas sem dúvida que nas suas composições e na sua interpretação está na vanguarda da nova linguagem e estilo jazzístico.
UM SENHOR DO JAZZ

rb disse...

Por acaso depois de comentar, pensei: e o que é um "neoclássico"?
Um rótulo, como disse o Gaspas. Não diz nada, é certo. E eu nem sequer conheço Wynton Marsalis. Sei que é da família dos Marsallis (esta era fácil) e da música que ouvi dele e do disco que cá tenho em casa, a sensação que tenho é a de uma estrutura e formas clássicas ou mais convencionais para fugir a rótulos. A apresentação do tema no início, os solos e regresso ao tema inicial para acabar. E os instrumentos utilizados também são dos mais usados no Jazz.
Não tenho nada contra as fórmulas clássicas, antes pelo contrário, acho que é quase inevitável cairmos nelas e socorrer-mo-nos delas.
Além disso, acho Winton tem uma linguagem característica, muito bem elaborada, e uma sonoridade própria, que faz dele o gigante que é.