Bravos momentos passados
De passas levadas ao vento
Abraços sentidos, até chorados
Amarrados no pensamento
As risadas levantadas pela poeira
Faziam eco nas malgas de vinho
Que de gole em gole cresciam
Arrepiando o seu caminho
Assaltos à lógica da razão
Vestígios da liberdade
Que de mim tudo leva
Arrancados à saudade
Traçadas mágoas da vida
Que atiçam as mentiras
Patranhas criaturas fustigadas
Alentam os incapazes
Ecos de ti ressoam…
Ouvem-se o bater das enxadas
Lavras a terra prometida
Comes o pão do diabo
E matas com os ferros
Que em ti se espetam
Sei que me ouves
Que me sentes
Que percorres as veias
Que gritas… Basta!!!
Leva de mim o que queres
Mas deixa-me viver
Sempre com a certeza
Que um dia serei Rei
Meu reino, o pensamento
Meu trono, o corpo
O brasão no coração
E o amor o meu alento
2 comentários:
A veia soltou-se-te e de que maneira. Muito bem. Gostei!
Continua p.f.
estás a "crescer"
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