20 de maio de 2008

Meu Amigo

Tantas memórias boas me deixaste...

Passamos juntos parte das nossas vidas

Viajamos, fomos de férias,

De carro, de mota, de barco,

Aventuras e desventuras

Jantaradas, carnavais …

No meu ombro choraste

E no teu me apoiei sempre com a certeza de amizade

Obrigado grande amigo e até sempre!

3 comentários:

Rui Guerra disse...

A cidade chocada parou, indignada pela malvadez da ceifa da morte.
Num dos locais onde se afixa os obituários, alguém dizia: - era aqui da Praça.
Éramos todos da Praça. Ali nos conhecemos, ali brincamos, ali crescemos, ali nos tornamos jovens, adultos, trabalhadores...
Os nossos caminhos separaram-se numa qualquer esquina da vida.
Depois os encontros eram ocasionais, nada organizados e muitas vezes, pouco afectuosos.
Das últimas imagens que guardo do nosso amigo, ele estava de filha ao colo, feliz brincando com a bebé, cujo nome, idade e traços físicos desconheço.
Na voz popular que ao meio lado via o anúncio do funeral, surgiu o eufemismo para a terrível doença que o vitimou: "ele tinha uma coisa má".
O Paulo, ou o Joquinha, ou o Cunha, ou o Lisboa - um nome completo desmembrado por quem manteve com ele relações de amizade ao longo da sua vida - saiu cedo demais das nossas vidas.
Um amigo de todos, com uma capacidade fenomenal para o contacto humano e para a sociabilização.
Perde-lo, é perder a memória das nossas vidas, das traquinices da adolescência.
É sentir mesmo, mesmo passageira a nossa vida.

Anónimo disse...

A vida tem destas crueldades,de que ninguém escapa.Sabemos isso!No entanto,custa aceitar esta frieza malévola quando se trata de alguém que se gosta muito e que faz parte da nossa vida.O Lisboa vai ficar para sempre no nosso coração,porque ele era amigo,divertido,solidário e preocupado com os outros.Mesmo já terrivelmente doente,teve a simplicidade de perguntar pela minha filha e deu-me uma palavra de incentivo,dizendo-me que tudo ia correr bem.Registei essas suas palavras que,para sempre ficarão guardads naminha memória.Obrigado amigo e até sempre!

Anónimo disse...

O anónimo sou eu,o Armando.Abraço para ti compadre ebeijos para Gaspar, Telma e novo rebento.