16 de abril de 2007

De costas direitas

«Agora sim, ando de costas direitas!» foi uma expressão que ouvi e achei “piada”.
A pessoa que o proferiu, e no contexto em que foi dita, não se adequa em nada com a minha forma de ser e de pensar.
O Status, a conta no banco, o carro gama média/alta, O LCD Sony de 104 cm, HD Ready, O Blusão LaCoste, ou a sapatilha Adidas, endireitam as costas a muita gente.
A mim não. Sempre tive as costas direitas sem precisar de nada disto. O ser responsável, amigo, leal, correcto, solidário, bom pai, bom filho, bom companheiro, … ou pelo menos tentar … são o melhor “endireita costas”!
Andam por aí muitos empertigados, ostentando títulos, de nariz empinado, cujas costelas são bem mais tortas do que as do corcunda de Notre-Dame.
É certo e sabido que a sociedade actual privilegia precisamente esta postura capitalista, de fachada, superficialidade, em que o que importa é Parecer e não Ser.
Mas um dia...

O mais triste deve ser chegar a velho e pensar:
- fod….se, fui um grande f….da p… toda a minha vida!

Aí já é tarde, pouco há a fazer! A não ser viver com a culpa e pensar que uma outra vida dava jeito agora.

“Carpe Diem”, dizia o outro.

Se deres simpatia, as probabilidades de receberes também simpatia aumentam consideravelmente!
… Mas se fores um Filho da Puta … Fode-te!

2 comentários:

rb disse...

Muito bem Gaspas!

PS: então e as ...?

Anónimo disse...

... e fascista!!!
O TODO no seu melhor!!!